2007-03-10

"pecado que Deus denuncia com mais força é hipocrisia"


Chamou-me a atenção, pela actualidade e pela "velhice" (parece que o interior do homem se mantém na idade da pedra lascada!), a notícia que encontrei na agência zenit.org. Eis alguns pontos que achei mais relevantes e exigentes:

Diz ela que na primeira pregação da Quaresma ao Papa e à Cúria, "na capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico, no Vaticano, o Pregador da Casa Pontifícia centrou-se nas Bem-Aventuranças evangélicas.

"Entre elas, esta: «Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus». E esclareceu equívocos," continua aquela notícia. "Remetendo-se ao Evangelho, «o que decide a pureza ou impureza de uma acção é a intenção: se a pessoa faz para ser vista pelos homens ou para agradar a Deus».

E continua: «Na realidade, a pureza de coração não indica, no pensamento de Cristo, uma virtude particular, mas uma qualidade que deve acompanhar todas as virtudes, para que sejam verdadeiramente virtudes e não "esplêndidos vícios"; por isso, seu contrário mais directo não é a impureza mas a hipocrisia», assinalou o Pe. Cantalamessa."

"Esse é o pecado que Deus denuncia com mais força ao longo de toda a Bíblia, porque com a hipocrisia «o homem rebaixa Deus, situa-O em segundo lugar, colocando no primeiro as criaturas, o público», prosseguiu."

"Dessa forma, «a hipocrisia é essencialmente falta de fé, mas também falta de caridade para com o próximo, no sentido de que tende a reduzir as pessoas a admiradores».

«Nunca se fala da relevância social da bem-aventurança dos puros de coração, mas estou certo - afirma - de que esta bem-aventurança pode exercer hoje uma função crítica entre as mais necessárias na nossa sociedade, pois trata-se do vício humano talvez mais difundido e menos confessado».

O Padre Cantalamessa enfatizou que a hipocrisia afecta as pessoas religiosas por um simples motivo: «onde mais forte é a estima dos valores do espírito, da piedade e da virtude, lá é mais forte também a tentação de ostentá-los para não parecer privados deles».

Mas existe «um meio simples e insuperável para rectificar várias vezes ao dia as nossas intenções. Jesus deixou-o nas três primeiras petições do Pai Nosso». «Elas podem ser recitadas como orações, mas também como declarações de intenção: tudo o que faço, quero fazê-lo para que seja santificado o Vosso nome, para que venha o Vosso reino e para que se cumpra a Vossa vontade».

«Seria uma belíssima contribuição para a sociedade e para a comunidade cristã se a bem-aventurança dos puros de coração nos ajudasse a manter desperta em nós a nostalgia de um mundo limpo, verdadeiro, sincero, sem hipocrisia - nem religiosa nem leiga -, um mundo onde as acções correspondem às palavras, as palavras aos pensamentos e os pensamentos do Homem aos de Deus», concluiu."


E esta, hem?!

1 comentário:

Apologeta disse...

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