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Por mais que o meu corpo se revolte
p'ra este céu imenso perturbar,jamais minh'alma, leve, se revolve,
que neste Abraço espera serenar.
Jamais minh'alma, solta, se espanta,
que o fundo de mim mesma é doce Mar,
que na brisa deste Fogo se levanta
p'ra num Monte, doce e terno, repousar.
Está, ó minha alma, sossegada
e n'Ele espera só a tua força,
que d'Ele, todo inteiro, saciada
o Céu serás e Ele é quanto basta.
(mteresamonteiro, em Avessadas, 9/6/1996)